O projeto é destinado a mulheres em risco de morte ou grave ameaça, priorizando gestantes e mães com filhos na primeira infância (zero a seis anos). Ele adapta o conceito de acolhimento familiar já utilizado para crianças e adolescentes, garantindo um ambiente seguro, sigilo e suporte para a retomada da vida.
Proteção Imediata e Autonomia Econômica
Segundo a secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, o Amiga Acolhedora simboliza um avanço decisivo.
“Este projeto representa um passo histórico para o Paraná. Com o Amiga Acolhedora, não estamos apenas oferecendo proteção imediata, mas também construindo caminhos para que essas mulheres retomem suas vidas com dignidade, segurança e independência. É uma política pública que alia acolhimento, apoio psicológico e autonomia econômica,” afirmou a secretária.
O Programa Recomeço tem a autonomia financeira como fator central para a ruptura do ciclo da violência. Entre os benefícios previstos estão:
Auxílio Social Mulher Paranaense: Subsídio direto às vítimas (cujos pagamentos foram iniciados nesta semana).
Subsídio para as Amigas Acolhedoras: Ajuda financeira para as famílias que acolhem as vítimas.
Qualificação Profissional: Inserção das mulheres em projetos de empregabilidade e geração de renda.
Marco na Rede de Proteção
A diretora de Políticas Públicas para Mulheres da Semipi, Mariana Neris, destacou que o projeto é uma resposta concreta às vítimas em nível mais extremo de violência.
O acompanhamento das mulheres será abrangente, incluindo apoio psicossocial, articulação com serviços públicos e monitoramento contínuo pelo Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDM).
O "Amiga Acolhedora" será implementado em parceria com Organizações da Sociedade Civil especializadas, garantindo que o atendimento seja humanizado e focado na superação e reconstrução de vida das vítimas.




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