A mobilização das autoridades teve início após uma denúncia anônima. A informação repassada ao Conselho Tutelar indicava que a criança estava sozinha no imóvel enquanto o responsável estaria em um bar.
O Resgate
As conselheiras tutelares foram imediatamente ao endereço e confirmaram que o apartamento estava fechado, sem resposta de qualquer adulto. Impossibilitadas de entrar, solicitaram apoio das forças de segurança.
Para acessar o interior do imóvel e verificar a situação da criança, os socorristas do Corpo de Bombeiros precisaram utilizar uma escada e entrar pela janela. Dentro de um dos quartos, a equipe encontrou o menino de um ano no berço, totalmente sozinho.
A criança foi retirada do local em segurança e encaminhada a um abrigo da cidade.
Prisão e Contradições
As equipes permaneceram no local aguardando o retorno de algum familiar. Cerca de uma hora depois, a avó do bebê chegou ao apartamento.
Ao ser questionada, a mulher alegou ter se ausentado por "menos de seis minutos". A versão, no entanto, entrou em conflito direto com o fato de que a polícia e o Conselho Tutelar já aguardavam em frente ao prédio há aproximadamente uma hora.
Segundo apurado pela reportagem, a mãe da criança havia perdido a guarda anteriormente, estando a responsabilidade legal do menor a cargo da avó. Ainda no local, a mulher teria minimizado o risco, declarando às conselheiras que "nunca viu ninguém cair de um berço".
Diante dos fatos, a Polícia Militar deu voz de prisão à mulher por suspeita de abandono de incapaz. Ela foi encaminhada à 16ª Subdivisão Policial (SDP) para as providências cabíveis. A criança permanece sob a tutela do Estado até decisão judicial.

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