A investigação foi iniciada após auditorias internas e denúncias do Instituto Água e Terra (IAT), que identificou informações falsas inseridas pela engenheira no sistema para viabilizar dispensas de licenciamento.
Detalhes da Fraude e Mandados
Ao todo, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva. A engenheira responderá pelos crimes de falsificação de documento público, inserção de dados falsos em sistema de informação, desmatamento da Mata Atlântica e fraude em licenciamento ambiental.
A diretora de Licenciamento e Outorga do IAT, Ivonete Coelho da Silva Chaves, explicou o esquema:
A engenheira apresentava laudos falsos e documentos de pessoas já falecidas para obter proveito.
Ela indicava que a obra seria apenas de paisagismo para conseguir a dispensa do licenciamento, mas, na verdade, promovia desmatamento em áreas de proteção ambiental.
Impacto dos Crimes Ambientais
A PCPR identificou que mais de 230 licenciamentos ambientais foram obtidos de forma irregular nos últimos cinco anos.
Segundo o delegado Guilherme Dias, as fraudes possibilitaram:
A construção de condomínios em áreas de proteção ambiental.
O transporte e descarte ilegal de resíduos.
O desmatamento de áreas superiores a 300 mil metros quadrados.
Empreendimentos em reservas hídricas que colocaram em risco nascentes e o abastecimento de água na região de Curitiba.





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