Destaques por Cultura
Milho:
- A segunda safra de milho, que está 100% plantada, é estimada em 16,15 milhões de toneladas.
- A área plantada para a segunda safra alcançou 2,72 milhões de hectares, um aumento de 7,4% em relação ao ciclo anterior.
- A primeira safra de milho, cuja colheita foi finalizada recentemente, apresentou resultados excelentes, com a maior produtividade média por hectare da história (10,8 mil quilos/hectare). Mesmo com uma perda de 8% na área plantada (274,5 mil hectares), a safra rendeu quase 3 milhões de toneladas.
Cevada:
- Com 31% do plantio concluído e uma área estimada em 94,3 mil hectares (17% maior que o último ciclo), a previsão inicial é de 411,5 mil toneladas, representando um aumento de 39% em relação ao ano anterior.
- O plantio deve acelerar com o início dos trabalhos na região de Guarapuava, principal produtora da cultura no estado.
Café:
- O Deral projeta uma produção de 42,8 mil toneladas, um aumento de 6% em relação à safra anterior, indicando uma recuperação após a seca de 2023.
Trigo:
- A produção de trigo pode atingir 2,73 milhões de toneladas, um aumento de 19% em relação à safra anterior.
- Isso ocorre apesar da área plantada ser 25% menor que em 2024 (849,8 mil hectares contra 1,13 milhão de hectares).
- O clima tem sido favorável, com 96% da cultura em boas condições, o que pode levar a uma produtividade de 3,2 mil quilos por hectare.
Feijão:
- A segunda safra do feijão tem sido prejudicada pela seca e pela presença de moscas brancas.
- Com 100% da área plantada e mais da metade colhida, a previsão é de 534 mil toneladas, uma redução de 22% em comparação com o ano anterior (680,9 mil toneladas).
- A diminuição de 25% na área plantada (328,5 mil hectares) também impacta diretamente a produção.
Boletim de Conjuntura Agropecuária e Custo de Produção
O Deral também divulgou seu Boletim de Conjuntura Agropecuária, que inclui informações sobre banana, laranja, estimativas para grãos e dados do setor de proteína animal.
De acordo com a Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS) da Embrapa Suínos (CNPSA), o custo de produção do frango vivo no Paraná (em aviários climatizados com pressão positiva) atingiu R$ 4,88/kg em abril de 2025. Isso representa uma leve alta de 0,4% em relação a março e um aumento de 14% em comparação com abril de 2024 (R$ 4,28/kg). Os principais fatores para esse aumento foram a ração (+15,2% em um ano) e a genética (pintos de um dia, +20% anual).
Em abril de 2025, o preço nominal médio estadual do frango vivo ao produtor no Paraná foi de R$ 5,07/kg, alta de 8,6% em relação ao mês anterior e 13,7% superior ao praticado em abril de 2024.
Nenhum comentário:
Postar um comentário