No último domingo dia 09 de junho de 2019, foi realizado em Mamborê a 16ª edição da Festa da Leitoa Mateira,
prato típico do município. Um grande número de
pessoas compareceram nas dependências do Centro de Eventos do Parque de Exposições
Governador José Richa , para saborear o prato, que começou a ser servido às 11h30min,
se estendendo até às 14h15min.
O evento a contou com a animação musical da Banda Herança,
diversas autoridades estiveram presentes para prestigiar a 16ª edição da festa,
entre eles o Deputado Federal Sargento Fahur e o Deputado Estadual Adriano José,
Durante a realização
do almoço foram realizados os sorteios de prêmios para o público presente que a
havia adquirido o convite , a premiação sorteada foi , o 1º Prêmio: 1.500, 2º
Prêmio: 01 Leitoa Mateira, 3º Prêmio: 500,00, 4º Prêmio: 500,00, 5º Prêmio:
500,00, 6º Prêmio: 500,00.
A festa da Leitoa Mateira 2019 foi organizada pelas
entidades; APAE, Rede Feminina de Combate ao Câncer, Cantinho da Partilha,
Pastoral da Criança, Aramam, Casa de Fraldas Tia Nice e AAMeC, as entidades contaram com total apoio da Prefeitura Municipal de
Mamborê.
100% da receita líquida será revertido em partes iguais as
entidades participantes. Os convites foram vendidos no valor de R$: 45. A loja maçônica Ayres ficou
com a responsabilidade do bar, diversos
artesões do município tiveram seu espaço
para expor e comercializar os seus produtos, assim como também outras empresas
de Mamborê e de outras cidades.
O prefeito do município Ricardo Radomski agradeceu e
parabenizou a organização da festa, destacando a importância de 100% da renda
líquida obtida, ser revertida para as
sete entidades. Representantes das
entidades agradeceram ao Prefeito Municipal pelo apoio recebido durante os
trabalhos organização e realização do
evento.
Histórico
A “Leitoa Mateira” foi escolhida como prato típico de
Mamborê, pelo Fórum de Desenvolvimento, que teve sua primeira festa nos dias 07
e 08 de junho de 2003. O nome “Leitoa Mateira” é uma homenagem aos pioneiros
que trabalharam com erva-mate e suinocultura.
Nos velhos tempos, os ervateiros viviam em cabanas
construídas no sertão, e para estocar a produção construíam depósitos de pau a pique.
Naquela época ecoava na mata virgem o urro da onça-pintada. A região de Mamborê
foi ocupada também por safristas, criadores de porcos que soltavam os animais
na roça de milho maduro para a engorda. Terminada a roça, vendia toda a safra
de porcos. Estes então eram tocados pelos safristas até os mercados
consumidores ou frigoríficos. O trajeto era feito a pé.
No início dos anos 90 “mestre Jura” começa a
servir aos amigos e clientes leitoa assada com tempero e recheio único. O
diferencial da leitoa servida por Sachuk é que não tinha osso. Em 2003, através
do Fórum de Desenvolvimento, tendo à frente as pioneiras Maria Sílvia Wünche e
Dirce Menin, fez-se uma pesquisa para a escolha do Prato Típico de Mamborê, e a leitoa desossada foi o escolhido. O lançamento da “Leitoa Mateira” aconteceu na Cavalgada de Mamborê em 2002.
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