Na tarde da última sexta-feira dia 25, equipe da Secretaria de Assistência Social em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Mamborê, realizarãm atividades referentes ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Foram realizados visitas nos comércios no centro da cidade, com panfletagem, orientação e também um pedágio, onde foram abordados diversos veículos, os profissionais entregaram panfletos, adesivaram os veículos e orientaram sobre o objetivo da campanha.
O Dia Nacional de Combate ao Abuso
e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, instituído pela Lei Federal 9.970/00.
O Dia 18 de Maio, é uma conquista que demarca a luta pelos Direitos Humanos de Crianças e
Adolescentes no território brasileiro e que já alcançou nesses 18 anos muitos municípios do
nosso país.
A data é lembrada no dia 18 de maio, tendo em vista que em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória (ES), um crime
bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Caso Araceli”. Esse era o nome de uma
menina de apenas oito anos de idade, que teve todos os seus direitos humanos violados, foi
raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta daquela cidade.
O crime, apesar de
sua natureza hedionda, até hoje está impune.
A proposta do “18 de maio” é destacar a data para mobilizar, sensibilizar, informar e convocar
toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos sexuais de crianças e adolescentes.
É preciso garantir a toda criança e adolescente o direito ao desenvolvimento de sua sexualidade
de forma segura e protegida, livres do abuso e da exploração sexual.
A violência sexual praticada contra a criança e o adolescente envolve vários fatores de risco e
vulnerabilidade quando se considera as relações de gênero, de raça/etnia, de orientação
sexual, de classe social, de geração e de condições econômicas. Nessa violação, são
estabelecidas relações diversas de poder, nas quais tanto pessoas e/ou redes utilizam crianças
e adolescentes para satisfazerem seus desejos e fantasias sexuais e/ou obterem vantagens
financeiras e lucros.
Nesse contexto, a criança ou adolescente não é considerada sujeito de direitos, mas um ser
despossuído de humanidade e de proteção. A violência sexual contra meninos e meninas ocorre
tanto por meio do abuso sexual intrafamiliar ou interpessoal como na exploração sexual.
Crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, por estarem vulneráveis, podem se tornar
mercadorias e assim serem utilizadas nas diversas formas de exploração sexual como: tráfico,
pornografia, prostituição e exploração sexual no turismo. É preciso garantir a toda criança e adolescente o direito ao desenvolvimento de sua sexualidade
de forma segura e protegida, livres do abuso e da exploração sexual.
Nenhum comentário:
Postar um comentário